Embora à primeira vista pareça ultrapassado, o empréstimo com cheque permanece disponível para quem busca crédito rápido e flexível. Neste artigo, exploramos essa modalidade, seus prós, contras e público-alvo.
O empréstimo com cheque consiste em entregar folhas de cheque nominais e pré-datadas como garantia de cada parcela acordada. Ao contratar, o cliente preenche de 3 a 12 cheques, cada um com data correspondente ao vencimento de uma parcela.
Após a aprovação do crédito, que costuma ocorrer em até 24 horas, o valor é liberado e fica à disposição do contratante sem necessidade de comprovar o destino dos recursos. Na data combinada, o credor simplesmente deposita o cheque, realizando a cobrança.
Por exigir apenas o talão de cheques já preenchido, essa linha tem pouca burocracia e costuma ser mais ágil do que empréstimos convencionais que exigem garantias reais ou análise de bens.
Para entender melhor o lugar desse produto no mercado, veja como ele se compara a outras linhas populares:
Apesar do avanço dos meios digitais, o empréstimo com cheque encontra espaço entre pequenos empresários, autônomos e clientes que ainda mantêm relação tradicional com agências bancárias.
Algumas situações em que essa modalidade se mostra útil:
Com a digitalização dos serviços financeiros e a popularização das fintechs, o empréstimo com cheque tem perdido relevância. Os bancos e financeiras, ao limitarem a emissão de talões para clientes negativados, reduzem ainda mais o alcance dessa modalidade.
No entanto, em regiões mais afastadas e entre públicos de geração anterior, pode persistir como opção de crédito de fácil acesso – desde que o consumidor esteja consciente dos riscos e faça um planejamento rigoroso para evitar devoluções de cheques.
Em suma, o empréstimo com cheque é uma alternativa menos comum, mas que oferece flexibilidade imediata e pode ter taxas competitivas em comparação a outras linhas. Ainda assim, requer disciplina financeira e atenção aos prazos para não transformar uma solução em um problema maior.
Referências